Presidente do Rui Lino, Marquinhos, fala sobre lutas e conquistas no “Banco da Praça”

A mais recente edição do quadro “Bate-Papo no Banco da Praça, com Marciano Gonçalves” trouxe uma conversa direta e inspiradora com Marcos, mais conhecido como Marquinhos, presidente da Associação de Moradores do bairro Rui Lino III, em Rio Branco.

Logo no início, Marquinhos expressou a importância do espaço aberto para os líderes comunitários:
“Para nós do movimento comunitário, que estamos direto na ponta com os moradores, abrir esse espaço é de uma gratificação muito grande. Quero agradecer por poder falar um pouco do nosso trabalho e das nossas lutas.”

Ao longo da entrevista, Marquinhos compartilhou um pouco da realidade do bairro, destacando as dificuldades enfrentadas, mas também as pequenas vitórias que têm feito a diferença na vida da comunidade.

“O Rui Lino, como todos os bairros, tem muitos desafios. Mas o que se nota é o esforço e a dedicação do Marquinhos, que trabalha com muito coração”, destacou Marciano durante o bate-papo.

Uma das principais conquistas da gestão comunitária foi o retorno do abastecimento de água após dez anos de escassez. Segundo Marquinhos, a luta envolveu articulação política e mobilização popular, que culminaram em uma audiência pública e, por fim, na retomada do fornecimento.

“Ver as pessoas emocionadas, mandando vídeos agradecendo por terem água novamente em suas casas, foi algo muito forte. Isso não tem preço”, relembra emocionado.

Questionado se é “lucrativo” ser presidente de bairro, Marquinhos foi direto:
“Pelo lado financeiro, nem um pouco. A gente tem muito gasto. Mas, do ponto de vista pessoal, humano, é muito gratificante. Quando você muda a vida do seu povo, isso é maravilhoso.”

Ele destacou ainda que, com apenas um ano à frente da associação, o bairro já virou referência na Redondeza, onde muitos locais ainda não contam com liderança comunitária ativa.

A entrevista mostra o quanto o trabalho voluntário e comunitário ainda é a base de muitas transformações locais e reforça a importância de dar visibilidade a essas vozes que, mesmo sem apoio financeiro, seguem movidas pela vontade de fazer a diferença.