A crise financeira de 2007–2008, também conhecida como Crise do Subprime, marcou uma das mais severas conjunturas econômicas globais das últimas décadas, provocando recessões em vários países e alterando profundamente o sistema financeiro internacional.
O colapso teve origem nos Estados Unidos, em um mercado imobiliário que vivia um período de alta expansão impulsionado por financiamentos de alto risco — os chamados "subprimes". Esses empréstimos eram concedidos a mutuários com histórico de crédito duvidoso, o que aumentava a probabilidade de inadimplência.
Com a queda dos preços dos imóveis e o aumento dos calotes, instituições financeiras que detinham esses ativos tóxicos começaram a enfrentar perdas gigantescas, desencadeando uma reação em cadeia. Grandes bancos e empresas do setor financeiro sofreram falências e necessitaram de intervenções governamentais para evitar um colapso total do sistema.
O impacto da crise foi mundial, afetando mercados, indústrias e empregos. Países entraram em recessão, a confiança dos investidores caiu drasticamente e o crédito se tornou escasso, dificultando o funcionamento das economias.
Governos e bancos centrais adotaram medidas de emergência, incluindo pacotes de estímulo econômico e políticas monetárias expansivas, para estabilizar os mercados e recuperar o crescimento.
Essa crise expôs fragilidades no sistema financeiro global, levando a reformas regulatórias que visam maior transparência e controle sobre operações de risco.
Fonte: Wikipedia – Crise financeira de 2007–2008

