Na tarde desta segunda-feira, 14 de julho, Rio Branco deu um importante passo na construção de uma cidade mais justa e acolhedora. Foi sancionada a Lei Municipal nº 2.577, de 30 de junho de 2025, que institui oficialmente o Programa Municipal de Atenção e Orientação às Mães Atípicas. A iniciativa, de autoria do vereador Felipe Tchê (PP), representa mais do que um novo instrumento legal: é um ato de reconhecimento, respeito e empatia com mães e responsáveis que vivem os desafios diários de cuidar de crianças e adolescentes com deficiências, transtornos do desenvolvimento ou doenças raras.
🤝 Um momento simbólico de conquista

O ato de sanção contou com a presença de mães, autoridades, lideranças e representantes de instituições que lutam pelos direitos das famílias atípicas. Foi um momento de emoção e esperança para muitas mulheres que, até então, enfrentavam jornadas silenciosas e solitárias na busca por apoio.
“Esse programa é um reconhecimento das lutas diárias dessas mulheres. Elas precisam de apoio e orientação, e estamos aqui para garantir isso”, destacou o vereador Felipe Tchê durante o evento.
Com esta lei, o parlamentar emplaca sua terceira proposta aprovada, reafirmando seu compromisso com políticas públicas sensíveis e voltadas à inclusão.
📋 O que diz a nova lei?
A proposta tem um escopo amplo e transformador. Entre os principais eixos de atuação do Programa Municipal de Atenção às Mães Atípicas, estão:
- Atendimento psicológico e terapêutico;
- Apoio jurídico e assistencial;
- Prioridade em serviços de saúde e assistência social;
- Criação de centros de referência especializados;
- Campanhas de conscientização sobre os desafios enfrentados pelas mães atípicas;
- Formação de grupos de apoio e espaços de escuta ativa.
Além disso, um cadastro municipal será criado para mapear e identificar essas mães e responsáveis, facilitando o acesso às políticas públicas e garantindo que nenhuma fique para trás.
🌍 Por que essa lei é tão importante?
Cuidar de uma criança com TEA (Transtorno do Espectro Autista), TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) ou com uma condição rara exige força, dedicação e resiliência. Mas essas mães, muitas vezes, enfrentam o desafio quase sozinhas. A nova lei reconhece essa realidade e busca romper com o ciclo de abandono e invisibilidade.
Com o programa, Rio Branco passa a ser referência em atenção a essas famílias, promovendo dignidade, acolhimento e visibilidade. A cidade dá um recado claro: ninguém deve enfrentar a luta pela inclusão sozinho.
🌱 Que essa semente floresça
A expectativa é que, além de transformar vidas aqui na capital acreana, a lei inspire outras cidades a adotarem iniciativas semelhantes. Que essa rede de apoio cresça e fortaleça não apenas as mães atípicas, mas toda a sociedade — porque quando cuidamos de quem cuida, todos ganham.



